O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira, 25, que está “perplexo” com a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), mas que o PT não tem obrigação de prestar “qualquer gesto de solidariedade” em relação ao senador. Em nota publicada no site do partido, o dirigente destaca que as “tratativas atribuídas” ao senador não dizem respeito a assuntos que envolvam o PT.
“Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador tem qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado. Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade”, diz o texto. Rui Falcão afirmou ainda que vai convocar “em curto espaço de tempo” uma reunião da Executiva Nacional para decidir que medidas o partido vai adotar em relação ao que aconteceu com o correligionário.