quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Francisco do PT defende aprovação de projeto da CAERN, para conclusão de obras em municípios

Além de votar favorável ao projeto de autoria do Governo do Estado, que autoriza a contrapartida da Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), para a conclusão de obras de saneamento básico, em municípios do Estado, o deputado Francisco do PT defendeu a aprovação da matéria junto aos colegas da Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia, na manhã desta quarta-feira (30). 

O projeto permite que a CAERN dê a contrapartida de cerca de 9 milhões de reais, para a conclusão de obras de saneamento básico e abastecimento d’água, em seis municípios potiguares. Desses, 3 são do Seridó: São João do Sabugi, Parelhas e São José do Seridó.

Ao fazer a defesa da aprovação do projeto, Francisco do PT lembrou que, no caso de Parelhas, a obra foi iniciada quando ele começava o segundo mandato de prefeito do município. “Esses convênios são da época da presidenta Dilma, do PAC. Mais de 2 milhões foram executados e ainda têm recursos que precisam ser repassados, mas precisa de contrapartida e os governos anteriores optaram por não dar essa contrapartida e agora a CAERN está se propondo a fazê-la”, declarou o parlamentar. 

Francisco também alertou para a necessidade da conclusão das obras, para que os municípios não tenham que devolver recursos. “O presidente da CAERN me relatou que a FUNASA, via portaria, já requisitou a devolução integral dos recursos das obras de São João do Sabugi e São José do Seridó, para o próximo dia 3 de novembro. Então acredito que se nós dermos celeridade a esse projeto, nós ainda conseguiremos salvar as obras desses municípios”, completou o deputado.

A matéria foi aprovada por unanimidade na comissão.


Governador do Rio diz que Bolsonaro é carta fora do baralho

A revelação de que o nome de Jair Bolsonaro aparece em meio aos desdobramentos das investigações do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, já levam o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) a considerar o ex-capitão como “carta fora do baralho” na disputa presidencial de 2022. Segundo reportagem do blog da jornalista Bela Megale, Witzel – que tem planos de se candidatar ao Planalto no próximo pleito presidencial – já vem comentando com aliados próximos sobre Bolsonaro não disputar a reeleição há cerca de um mês. 


“A percepção de pessoas próximas ao governador é que ele já sabia de algo que poderia complicar a reeleição de Jair Bolsonaro. Witzel vem trabalhando para cacifar seu nome para a próxima disputa presidencial”, destaca a reportagem. Nesta terça-feira (29), ao tomar conhecimento do vazamento de dados ligados às investigações do assassinato de Marielle Franco, Bolsonaro acusou Witzel de ser o responsável. 


Acabei de ver aqui na ficha que o senhor (Witzel) teria vazado esse processo que está em segredo de Justiça para a Globo. O senhor só se elegeu governador porque o senhor ficou o tempo todo colado no Flávio Bolsonaro [senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)], meu filho”, disse Bolsonaro durante uma transmissão feita de Riad, na Arábia Saudita, onde está em viagem oficial. “O senhor (Witzel) se afastou porque quer concorrer à Presidência em 2022. O desejo é legítimo. Mas para isso o senhor precisa acabar com a família Bolsonaro”, completou. 
Em nota, Witzel afirmou que “lamenta profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro” e ressaltou que “jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil”. 
Foto: Agência Brasil
Blog do Barbosa





Geraldo Melo compara compara convenção do MDB a ato fúnebre

Aluizista histórico, o ex-senador e ex-governador Geraldo Melo (PSDB), disse nas redes sociais que a última convenção do MDB, que conduziu o deputado federal Walter Alves ao comando do partido no dia 22, foram “as exéquias* do partido do aluizismo”.
É preciso lembrar que embora tenha passado boa parte de sua vida pública no PSDB, Geraldo Melo é um aliado de longa data da família Alves. Com endosso de Aluízio foi vice-governador, governador e senador. Há uma relação histórica com o clã.
Confira o texto completo:
"MDB SEM ALUIZISMO, SEM A COR VERDE E SEM OS BACURAUS
Semana passada, sob o comando do seu novo Presidente, deputado Walter Alves, o MDB do Rio Grande do Norte decidiu encerrar um capítulo da sua vida para iniciar um novo.
A discreta convenção, meio parecida com um ato público e meio parecida com uma convenção cartorial, foi o momento e a forma escolhidos para realizar as exéquias do partido do aluizismo, dos bacuraus, da cor verde. Tudo sepultado naquela manhã.
Esse momento estava sendo anunciado e preparado sem segredos, desde meses atrás, quando o Deputado Walter Alves tornou pública a sua decisão de deixar o partido se o seu primo Henrique Alves reassumisse a posição de comando que sempre teve no PMDB.
Henrique já não pertence ao diretório estadual do partido e muito menos à Comissão Executiva que efetivamente o dirige. É agora apenas um filiado, como qualquer outro.
De certo modo, o próprio Garibaldi está excluído.
Como pai do Presidente ele está incluído, claro. Solidário. Mas, como líder político, não está. Não pode estar sendo um dos comandantes de uma linha partidária que nunca foi a sua e que agora, na velhice, não pode ter passado a ser.
O MDB que nasceu é, portanto, um novo partido com o tamanho que lhe é dado pelo seu Presidente.
Tem um longo itinerário a percorrer, se quiser voltar a ter, no Estado, o tamanho e peso que um dia teve."
*Exéquias são cerimônias ou honras fúnebres.
Blog do Barreto


Globo se defende das acusações de Bolsonaro

Em relação às ofensas que o presidente Jair Bolsonaro dirigiu à Globo, a emissora divulgou a seguinte nota:
“A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade. Revelou a existência do depoimento do porteiro e das afirmações que ele fez. Mas ressaltou, com ênfase e por apuração própria, que as informações do porteiro se chocavam com um fato: a presença do então deputado Jair Bolsonaro em Brasília, naquele dia, com dois registros na lista de presença em votações.
O depoimento do porteiro, com ou sem contradição, é importante, porque diz respeito a um fato que ocorreu com um dos principais acusados, no dia do crime. Além disso, a mera citação do nome do presidente leva o Supremo Tribunal Federal a analisar a situação.
A Globo lamenta que o presidente revele não conhecer a missão do jornalismo de qualidade e use termos injustos para insultar aqueles que não fazem outra coisa senão informar com precisão o público brasileiro. Sobre a afirmação de que, em 2022, não perseguirá a Globo, mas só renovará a sua concessão se o processo estiver, nas palavras dele, enxuto, a Globo afirma que não poderia esperar dele outra atitude. Há 54 anos, a emissora jamais deixou de cumprir as suas obrigações.”
G1
BG


Matéria do Jornal Nacional liga Bolsonaro a caso Marielle Franco

A Polícia Civil do Rio de Janeiro quer saber para que número o porteiro do condomínio Vivendas da Barra telefonou em 14 de março do ano passado, data em que foi cometido o assassinado da então vereadora do Rio Marielle Franco. No condomínio mora Jair Bolsonaro. Porteiros ligarem diretamente para moradores em condomínios da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, tem sido uma prática normal por conta da diminuição do uso do telefone fixo.
De acordo com reportagem veiculada pelo Jornal Nacional, porteiro do condomínio contou à polícia que, horas antes do assassinato, o outro suspeito do crime, Élcio de Queiroz, entrou no local e disse que iria para a casa de Bolsonaro, na época deputado federal. Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o então parlamentar estava em Brasília no dia.
O ocupante do Planalto acionou Moro para que o porteiro seja ouvido pela Polícia Federal (leia mais aqui).
Roberto Flávio

FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO: "Em vídeo Bolsonaro ataca Globo e o governador do Rio de Janeiro"

Em vídeo divulgado nesta madrugada, o presidente Jair Bolsonaro faz duras críticas ao governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel e a Rede Globo.

O vídeo tem duração de 23 minutos e nele o presidente se apresenta bastante nervoso. Confira: