Em meio à euforia da militância, via-se a esperança nos rostos de trabalhadores ambulantes, servidores públicos, jovens, pescadores, comunidades tradicionais, moradores de ocupações urbanas e em situação de rua.
A alegria e expectativa de quem vislumbra uma Natal mais inclusiva e democrática. Nas comemorações da ida da candidata Natália Bonavides ao segundo turno, uma menção, em especial, me tocou pela sua simbologia, atualidade e pela necessidade de ser repetida.
Há 64 anos, Natal viveu um marco histórico: um governo popular e democrático, liderado por Djalma Maranhão, o primeiro prefeito eleito pelo voto popular, que dedicou sua administração às necessidades reais da maioria do povo. A campanha “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler” revolucionou a capital, levando alfabetização às camadas populares e promovendo uma educação crítica.
Neste domingo, 6 de outubro, Natália fez questão de relembrar Djalma Maranhão em seu discurso. Essa menção não é apenas uma homenagem, mas um símbolo da continuidade de um projeto popular interrompido pela ditadura militar. Ao evocar a memória de Djalma, Natália reafirma seu compromisso com a luta do povo potiguar, mirando uma Natal voltada para os interesses da maioria.
Como filha de militante que lutou bravamente contra a ditadura militar, que resistiu a três prisões políticas, participou da Guerrilha do Araguaia, mas que foi covardemente assassinado em 1990, em circunstâncias ainda não esclarecidas, não posso deixar de ver em Natália Bonavides uma continuidade desse legado de luta pela justiça social e pela democracia popular.
O destino de Natal está, mais uma vez, nas mãos do seu povo. Que façamos a escolha certa, que escolhemos a luta, a coragem e a transformação. Porque uma cidade para toda a gente é possível, e Natália Bonavides é a chave para esse futuro.
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