terça-feira, 5 de novembro de 2024

PARELHAS: "Mesmo após as eleições o trabalho do vereador Ildécio não para"


Eleito com 606 votos, o vereador Ildécio Oliveira, não deu uma pausa no seu trabalho em prol da população de Parelhas.

É bastante comum, o político depois de eleito dá uma mergulhada em suas ações e só voltar depois de certo período. Com o vereador Ildécio acontece exatamente o contrário.

Somente nesse período pós campanha,o parlamentar continua sua luta incansavel pela implantação do projeto  da CNH municipal, a criação do Dia Municipal da Educação no Trânsito, e o que considera uma de suas bandeiras preferidas,  a implantação de uma Ótica Pública Municipal para atender a população mais carente de seu município.

Fora isso tudo, o  nobre edil continua ministrando aulas de maneira volutária, para crianças e adolecentes fortalencendo o esporte e trazendo saúde e bem-estar  para seus munícipes.




Natália Bonavides também venceu, leia e entenda!


A deputada federal Natália Bonavides perdeu a eleição, sim isso é um fato, perdeu. Mas a história e a verdade não devem ser contada de forma tão simplista e pragmática.

Advogada, ativista social e petista/lulista de carteirinha, Natália Bastos Bonavides, 36 anos, teve o que pode ser definido como "queda para o alto". Claro que a vitória do também deputado Paulinho Freire, no primeiro e no segunto turno é ligítima, épica. Contudo, existem outros vencedores, e entre os derrotados, quem também venceu.

Natália não será prefeita, óbvio, porém carrega um capital eleitoral pro  futuro, que a transporta para outro nível no quadro de forças em seu partido. Bonavides não é mais da pratilheira de baixo, do segundo escalão. Furou a oligarquia petista de décadas, que era formada pelo binômio Fátima/Mineiro.

Ela superou a própria rejeição antiPT que contaminou sua candidatura, além da bigorna de algumas toneladas de rejeição popular da atual governadora Fátima Bezerra. Com dignidade, diga-se, não se escondeu e nem se escamoteou a presença da apoiadora em seu palanque. Subiu degrau por degrau nas pesquisas e na afeição popular, mesmo com essa sobrecarga nas costas a puxando para baixo.

Ex-vereadora, deputada federal em seu segundo mandato como campeã de votos, a candidata driblou descrenças internas, oráculos externos, intolerânças diversas, até ameaça de morte e virou a estrela do PT. Perdendo no voto, sempre é bom repetir.

Bonita, inteligente, inquieta, carismática, de boa extração familiar, mas que a direita prefere chamar de "Patricinha Bolivariana", Natália Bonavides venceu, sim senhor!

Teve sua "queda para o alto".


Texto retirado do Blog do Carlos Santos







A política, as hienas e o tabuleiro de xadrez


Penso que a discussão acirrada que se dá, neste momento, em vários grupos, sobre se o  PT perdeu as eleições municipais, tem seu valor para quem faz política partidária. 

Para a sociedade como um todo e para o cidadão, o buraco é mais embaixo. Independentemente de partido, o que se constata é que o mundo deu uma guinada para valores identificados com a direita e, até, para a extrema direita. As pessoas perderam, em boa parte, o sentido de solidariedade e de compaixão que ainda mantinham – ou mantêm?- certa esperança na utopia de um mundo mais igual e justo.

Hoje, ser professor é considerado, por parte dos “influenciadores do pensamento”, um retumbante fracasso. Se você não empreendeu e não acumulou bens e dinheiro, vai ser expelido, expulso do rol dos políticos que podem estar à frente de um projeto de governo. E as dificuldades vão muito além: as pessoas se desumanizaram e a violência, cada vez mais, domina o dia a dia. Não é só a violência física que mata, rouba e estupra. É a de gênero, de raça, de cor e de religião. Que mata a alma, rouba a esperança e estupra o futuro de uma nação.

Até entendo quem faz a conta da quantidade de  prefeituras que cada partido elegeu. Mas, sinceramente, acho razoavelmente desimportante. Os partidos, em regra, têm dono e, salvo raras exceções, nenhuma identidade ideológica. É um agrupamento de pessoas com interesses muito mais próximos de vocação de negócio e de poder do que de preocupação com princípios que possam defini-los.

Lembro-me que, certa vez, fui procurado por 2 candidatos que estavam às portas de serem eleitos. Um agoverno de estado e outro a deputado federal. Ambos queriam que eu os apresentasse a um importante político de direita. Influente e experiente. Ao propor a apresentação, esse político foi pragmático: “estou viajando agora e só tenho tempo de receber um deles hoje. Chame o candidato a deputado”. Perplexo, perguntei se não seria melhor ele falar primeiro com o futuro governador. Ele me explicou, com a visão prática que chega a ser palpável que, na divisão do bolo partidário – do dinheiro, da grana, do vil metal -, o deputado pesa mais na balança. E a gente discutindo quem ganhou mais prefeituras.

Ou seja, muito mais preocupante e relevante do que entender os indecifráveis caminhos que levam às composições partidárias na hora da disputa eleitoral,é compreender os estranhos caminhos por onde caminha a humanidade. Claro que é importante para os analistas políticos entender, ou tentar entender, porque o PT abriu mão de lançar candidatos em cidades emblemáticas – São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, entre outras.

Porém, mais importante e fundamental é colocar na mesa para o cidadão comum, que vota, o peso das emendas, do orçamento secreto, da burla ao sistema de cotas para mulheres e negros, da força colossal do dinheiro do fundo partidário, ou seja, das questões práticas que efetivamente contam para a grande maioria dos políticos. Que foram e serão eleitos com as mãos na massa desse pragmatismo político partidário. Mas essa engrenagem foge, na grande parte das vezes, da capacidade de observação dos estudiosos políticos.

Existem outras preocupações mundanas que nos afligem e que, prazerosamente, nos dedicamos a palpitar como analistas de boteco. Dentro de uma normalidade, o Lula, não necessariamente o PT, vai ser reeleito. E com o apoio ostensivo ou envergonhado da grande maioria dos prefeitos e políticos que “derrotaram” o PT nas  eleições municipais. O xadrez já mexe suas pedras. Mesmo a direita dita civilizada já avança com seus peões, bispos e torres, tudo dentro de um acordo que não passa por discussão partidária, por ideologia e, o pior, muitas vezes, a ética não entra no tabuleiro.

E aí nos restam angústias mundanas. Em 2030, com Lula fora do jogo – por já ter sido reeleito outra vez -, qual peça vai representar o humanismo e a decisão de fazer o enfrentamento da injustiça e da desigualdade social? O Lula teve e tem. Quem, no futuro, terá prestígio e estômago para dividir a mesa com as hienas?

Lembrando-nos do grande Eça de Queiroz:

“O orgulho é uma cerca de arame farpado que machuca quem está de ambos os lados.

É o coração que faz o caráter.”

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay



Prefeitos na mira de investigações por fraudes em processos licitatórios


De acordo com informações exclusivas, diversas prefeituras no Rio Grande do Norte estão na mira de uma investigação por suspeitas de associação criminosa e fraudes em processos licitatórios. Com o processo avançando, a expectativa é de que “a bomba” exploda em breve, e muitos prefeitos conhecidos já estariam inquietos diante das possíveis revelações.

A operação promete “dar nomes aos bois” e pode expor um esquema que envolve contratos públicos e empresas favorecidas irregularmente. Para muitos gestores, o clima é de tensão, e o setor público do estado pode enfrentar um “chuva de calibre grosso” nas próximas semanas.