Continua repercutindo no mundo todo, a
morte do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro. Ele morreu aos 90 anos de
idade, informou neste sábado, seu irmão, o atual presidente, Raúl Castro
em pronunciamento pela TV estatal. Fidel, foi o único líder latino
americano que resistiu e nunca se dobrou ao imperialismo
norte-americano, impedindo sempre, a exploração econômica do seu País,
pelos Estados Unidos.
O líder deixou frases históricas, que
permanecerão gravadas, como: “Hoje milhões de crianças dormirão na rua,
nenhuma delas é cubana.” O comandante da Revolução Cubana, morreu na
noite de sexta-feira (25), às 22h29 (hora local), e seu corpo foi
cremado, como era seu desejo, na manhã deste sábado. Fidel Castro, logo
após a revolução, acabou com o analfabetismo em Cuba, dando um exemplo
para o mundo.
Ele ainda priorizou e estatizou os
serviços de saúde, investindo nesse setor e dando acesso a todos,
principalmente aos mais pobres a um atendimento público de qualidade, na
área de saúde. Recentemente o governo de Cuba, através do programa Mais
Médicos, enviou 10 mil médicos para o Brasil, atendendo um apelo do
governo da presidente Dilma Roussef.
A capital, Havana, homenageou o
histórico dirigente. com um ato multitudinário na Praça da Revolução,
coração político de Cuba, onde Fidel fazia seus famosos discursos. No
dia seguinte, começou uma peregrinação com as cinzas entre 30 de
novembro e 3 de dezembro, que percorrerá 13 das 15 províncias da ilha.
As cinzas ficarão expostas no memorial José Marti, na praça da revolução
em Havana.
Deixou frases que marcaram: “Ele (Jesus
Cristo) foi o primeiro comunista. Repartiu o pão, repartiu os peixes e
transformou a água em vinho.” Os restos mortais do líder viajarão na
estrada, no sentido contrário ao da “Caravana da Liberdade”, a mesma que
levou um Fidel triunfante, de Santiago de Cuba até Havana em 1959,
quando depôs a ditadura de Fulgencio Batista.