Fausto começou a carreira precoce com 15 anos em rádio no interior de São Paulo.
O apresentador Fausto Silva, dono de um dos maiores faturamentos da Globo, já faz planos de aposentadoria. Foi o que confidenciou a amigos, segundo esta coluna apurou. No entanto, seu retiro da TV brasileira deve ocorrer entre 2017e 2020, quando completará 70 anos.
O contrato atual de Faustão com a Globo vai até 2017, mas emissários da casa já teriam acenado ao apresentador para que o renove antecipadamente --ao menos por três anos, até 2020.
Os próximos seis anos poderiam ser usados pela emissora para "criar" ou encontrar algum substituto à altura. E essa não é uma tarefa fácil.
Dois anos atrás, quando perguntado, brincou e negou a intenção de se aposentar brevemente, pois tinha "filho pequeno e uma festa por dia" para bancar.
Assim como Galvão Bueno, Fausto Corrêa da Silva, que fará 64 em maio, sempre foi muito criticado por jornalistas e telespectadores-internautas. É chamado de chatonildo, mistificador e outros adjetivos, mas boa parte das críticas pode ser neutralizada pelo sucesso profissional, comercial e de audiência que ele representa não só para a Globo, mas para a TV brasileira.
Carreira
Fausto começou a carreira precoce com 15 anos em rádio no interior de São Paulo. Aos 20 já estava na rádio Record. Sete anos depois, na rádio Globo, onde sua fama disparou. Com 34 anos de idade, migrou para a TV (Gazeta) onde começou a apresentar um programa que se tornaria uma lenda: "Perdidos na Noite". Meses depois de estrear, o programa dava tanta repercussão e fazia tanto sucesso comercial e de ibope (para uma TV modesta como a Gazeta), que passou a ser assediado por outras grandes emissoras.
Em apenas cinco anos, Faustão pulou para Record, Band até chegar finalmente à Globo, onde estreou em 1989 o "Domingão do Faustão".
Quando chegou à Globo já era um fenômeno comercial que poderia rivalizar até com Silvio Santos. A despeito das críticas, o "Domingão" é e sempre foi um sucesso financeiro. Por isso, seu salário também se tornou fenomenal. Embora nunca tenha sido revelado, nos bastidores da Globo estima-se que, entre salários e ações de merchandising, receba R$ 5 milhões mensais. Isso quando ele não faz ações especiais, como em campanhas em tempos de Copa do Mundo, o que amplia --e muito-- os ganhos.
Como apresentador, Faustão tem um outro diferencial que não tem paralelo na TV: ele atrai, por conta própria, patrocinadores milionários para seu programa. Ou seja, faz também o trabalho de "gerente de contas publicitárias".
Empresários e executivos de todos os escalões já passaram por suas famosas "pizzadas", que habitualmente faz em sua casa. Alguns acordos comerciais milionários (para a Globo) já foram acertados nessas reuniões informais caseiras. As "pizzadas" também incluem convidados muitas vezes que trabalham em outras emissoras e uns poucos jornalistas.
Ibope
Em termos de audiência, Fausto já teve períodos de altos e médios ibopes --mas nunca poderiam ser considerados baixos. O mês passado, por exemplo, foi de alta para os padrões atuais, com ibopes que chegaram a 17 pontos na Grande SP (cada ponto = 65 mil domicílios). São raríssimos os domingos em que perde e fica em segundo lugar e praticamente nunca ficou em terceiro.
No final da década de 90 e começo dos anos 2000, períodos em que os ibopes do dominical global chegavam à casa dos 30 pontos, o "Domingão" teve o único adversário realmente à altura, que lhe roubava público: o "Domingo Legal", com Gugu Liberato, no SBT.
A rivalidade se dava apenas na TV, já que fora dela os dois apresentadores sempre mantiveram amizade e almoçavam juntos --enquanto suas produções se metiam em uma disputa encarniçada.
Hoje magro, milionário, "bon-vivant" e extremamente generoso com amigos (a quem já presenteou com joias caríssimas - como edições especiais dos relógios Breitling), Fausto quer deixar a "guerra do domingo" a tempo de aproveitar ao máximo com mulher e filhos o imenso patrimônio que conquistou.
O contrato atual de Faustão com a Globo vai até 2017, mas emissários da casa já teriam acenado ao apresentador para que o renove antecipadamente --ao menos por três anos, até 2020.
Os próximos seis anos poderiam ser usados pela emissora para "criar" ou encontrar algum substituto à altura. E essa não é uma tarefa fácil.
Dois anos atrás, quando perguntado, brincou e negou a intenção de se aposentar brevemente, pois tinha "filho pequeno e uma festa por dia" para bancar.
Assim como Galvão Bueno, Fausto Corrêa da Silva, que fará 64 em maio, sempre foi muito criticado por jornalistas e telespectadores-internautas. É chamado de chatonildo, mistificador e outros adjetivos, mas boa parte das críticas pode ser neutralizada pelo sucesso profissional, comercial e de audiência que ele representa não só para a Globo, mas para a TV brasileira.
Carreira
Fausto começou a carreira precoce com 15 anos em rádio no interior de São Paulo. Aos 20 já estava na rádio Record. Sete anos depois, na rádio Globo, onde sua fama disparou. Com 34 anos de idade, migrou para a TV (Gazeta) onde começou a apresentar um programa que se tornaria uma lenda: "Perdidos na Noite". Meses depois de estrear, o programa dava tanta repercussão e fazia tanto sucesso comercial e de ibope (para uma TV modesta como a Gazeta), que passou a ser assediado por outras grandes emissoras.
Em apenas cinco anos, Faustão pulou para Record, Band até chegar finalmente à Globo, onde estreou em 1989 o "Domingão do Faustão".
Quando chegou à Globo já era um fenômeno comercial que poderia rivalizar até com Silvio Santos. A despeito das críticas, o "Domingão" é e sempre foi um sucesso financeiro. Por isso, seu salário também se tornou fenomenal. Embora nunca tenha sido revelado, nos bastidores da Globo estima-se que, entre salários e ações de merchandising, receba R$ 5 milhões mensais. Isso quando ele não faz ações especiais, como em campanhas em tempos de Copa do Mundo, o que amplia --e muito-- os ganhos.
Como apresentador, Faustão tem um outro diferencial que não tem paralelo na TV: ele atrai, por conta própria, patrocinadores milionários para seu programa. Ou seja, faz também o trabalho de "gerente de contas publicitárias".
Empresários e executivos de todos os escalões já passaram por suas famosas "pizzadas", que habitualmente faz em sua casa. Alguns acordos comerciais milionários (para a Globo) já foram acertados nessas reuniões informais caseiras. As "pizzadas" também incluem convidados muitas vezes que trabalham em outras emissoras e uns poucos jornalistas.
Ibope
Em termos de audiência, Fausto já teve períodos de altos e médios ibopes --mas nunca poderiam ser considerados baixos. O mês passado, por exemplo, foi de alta para os padrões atuais, com ibopes que chegaram a 17 pontos na Grande SP (cada ponto = 65 mil domicílios). São raríssimos os domingos em que perde e fica em segundo lugar e praticamente nunca ficou em terceiro.
No final da década de 90 e começo dos anos 2000, períodos em que os ibopes do dominical global chegavam à casa dos 30 pontos, o "Domingão" teve o único adversário realmente à altura, que lhe roubava público: o "Domingo Legal", com Gugu Liberato, no SBT.
A rivalidade se dava apenas na TV, já que fora dela os dois apresentadores sempre mantiveram amizade e almoçavam juntos --enquanto suas produções se metiam em uma disputa encarniçada.
Hoje magro, milionário, "bon-vivant" e extremamente generoso com amigos (a quem já presenteou com joias caríssimas - como edições especiais dos relógios Breitling), Fausto quer deixar a "guerra do domingo" a tempo de aproveitar ao máximo com mulher e filhos o imenso patrimônio que conquistou.