Para a secretária de Estado da Educação, professora Betania Ramalho, a falta de justificativas concretas para a greve levanta sérios questionamentos sobre a atuação política do sindicato que, em ano eleitoral, busca atingir o governo por meio de uma secretaria que não tem medido esforços para corrigir o rumo da Educação. “Com as vantagens garantidas pela governadora, estamos zerando uma pauta que há muito tempo não era cumprida. Deixo claro que não fazemos isso em função do sindicato. Esse é o nosso compromisso direto com os professores”, disse a secretária.
Ao todo, desde 2011, foi concedido aumento acumulado de 91,53%. Na prática, um professor em início de carreira receberá R$ 1.780 contra R$ 930 antes da gestão da Governadora. “Enquanto isso, vários estados e municípios não cumprem o piso, muito menos o terço da jornada de trabalho para planejamento, que conseguimos implantar em 2013. Estamos trabalhando para avançar ainda mais, no entanto, é preciso reconhecer o que já foi feito. Basta comparar o reajuste de 91,5% em três anos contra os 7% concedido no governo anterior”, reforçou Betania Ramalho.
A titular da pasta também comentou que o novo piso dos professores deixa o Rio Grande do Norte na posição de um dos únicos do país a cumprir plenamente o estabelecido pelo Ministério da Educação. Isso permite que os professores reordenados tenham uma carga de trabalho destinada também a atividades fora de sala de aula para atendimentos aos alunos e planejamento de atividades. “Além disso, liberamos quinquênios e pecuniárias retidas desde 2002, além de outras ações positivas, como a concessão de três mil aposentadorias”, ressaltou a secretária
Por fim, a secretária fez um apelo aos professores que conhecem a verdadeira realidade da Educação no Rio Grande do Norte. “Peço aos professores que permaneçam nas salas de aula, cumprindo seus horários. Quem acompanha as nossas ações sabe que estamos trabalhando com planejamento e colocando em prática uma política estruturante para a Educação do Estado. Estamos buscando corrigir a rota da má gestão deixada pelos governos anteriores e seus nove secretários em oito anos. O aluno não pode ser penalizado com mais uma greve política”, concluiu Betania Ramalho.
FONTE: Heitor Gregório