quinta-feira, 23 de julho de 2020

Paulo Marinho rebate Flávio Bolsonaro: "Será que o "senador que desmaia em debate" quer mesmo falar em relações?"

O empresário e suplente de senador Paulo Marinho (PSDB-RJ) rebateu as acusações feitas pelo senador Flávio Bolsonaro e sugeriu, em uma postagem nas redes sociais, supostas ligações entre a família Bolsonaro aos casos de Fabrício Queiroz, da vereadora Marielle Franco e do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega.

“O senador-que-desmaia-em-debate tornou a me atacar gratuitamente com ilações infundadas e inverdades. Sou adepto do contra-ataque. Comigo é assim, bateu, levou. Você tem certeza que quer falar sobre relações? Dica do suplente e conselheiro: você tem mais com o que se preocupar”, escreveu Paulo Marinho, no Twitter, em uma post feito na tarde desta quarta-feira (22).

O empresário é o autor das acusações contra Flávio de que teria recebido informação privilegiada sobre a Operação Furna da Onça, em 2018, que mirou seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Ex-aliado da família Bolsonaro, Marinho é suplente na vaga ao Senado de Flávio Bolsonaro e agora pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio.

A imagem compartilhada pelo peessedebista mostra um fluxograma das ligações entre Flávio, Michelle e Jair Bolsonaro com pivôs dos casos da suspeita de rachadinha no gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, e com o ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, assassinato no início desse ano em uma operação na Bahia.

Na postagem, Marinho não cita o nome de Flávio, mas faz clara referência ao episódio ocorrido durante um debate eleitoral em 2018 no qual o então candidato teria passado mal e desmaiado ao vivo.

Blog do Primo


FUNDEB: "PEC deve ser votada no Senado em agosto"

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quarta-feira (22) que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que renova o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) deve ser votada em agosto. Alcolumbre também informou que o senador Flávio Arns (Rede-PR) será o relator.

Criado em 2007, o Fundeb tem previsão de acabar neste ano. A PEC renova o fundo e amplia gradualmente a participação da União, atualmente em 10%, para até 23%, a partir de 2026.

A PEC foi aprovada nesta terça-feira (21) pela Câmara dos Deputados e agora precisa do aval do Senado para seguir para promulgação. Por se tratar de uma mudança na Constituição, o texto precisa ser aprovado em dois turnos de votação e receber os votos favoráveis de, ao menos, 49 dos 81 senadores.

Blog do Seridó


CORRUPÇÃO: "Alckmin é denunciado por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro"

O Ministério Público denunciou nesta quinta-feira (23) o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato.

O G1 ainda não fez contato com a defesa de Alckmin.

De acordo com a denúncia, Alckmin recebeu R$ 2 milhões da Odebrecht na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014.

Segundo o MP, essas doações solicitadas pelo então candidato e não foram registradas nas prestações de contas de Alckmin, o que configura crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica.

O MP afirma que os pagamentos foram feitos pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht por meios ilegais, incluindo doleiros, para dificultar o rastreamento – o que justifica a denúncia por lavagem de dinheiro.

Os promotores sustentam que a Odebrecht fez os pagamentos para manter influência junto ao governo Alckmin, e que não poderia ter feito doações pois participou do consórcio para construção da linha 6-Laranja do Metrô e porque controla a concessionária que administra a Rodovia Dom Pedro I.

Os R$ 2 milhões repassados em 2010 foram pagos pela Odebrecht ao escritório de Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, durante a campanha afirma o MP. Já os R$ 9,3 milhões de 2014 foram pagos ao então tesoureiro da campanha do tucano, Marcos Antônio Monteiro, em 11 repasses.

Além de Alckmin, foram denunciados:

Marcos Antônio Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014

Sebastião Eduardo Alves, funcionário de Marcos Antônio Monteiro;

Benedicto Barbosa da Silva Júnior, da Odebrecht

Luiz Antônio Bueno Júnior, Odebrecht

Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Odebrecht

Maria Lúcia Guimarães Tavares, Odebrecht

Fernando Migliaccio da Silva, Odebrecht

Luiz Eduardo da Rocha Soares, Odebrecht

Alvaro José Gallies Novis, doleiro

Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, não foi denunciado porque tem mais de 70 anos e os crimes imputados a ele prescreveram.

G1

Via BG